Mas o Lago é mesmo cor de rosa? Esta é a primeira pergunta que ouvimos ao dizer que trabalhamos no Lac Rose. As vezes não e as vezes sim, e quando esta rosa é uma vista maravilhosa, é impressionante de ver como nosso Pai Celestial é cuidadoso com os detalhes, até as pequeninas flores que aparecem do lado do lago são cor de rosa.
Estamos num a pequena aldeia alem das dunas e do outro lado do lago, chamada de Benoba. Apesar de ser povoada por diversas etnias é uma aldeia Pulaar. Esta etnia esta espalhada em 21 países africano, com uma população em torno de um milhão morando no Norte do Senegal e nenhum cristão declarado entre eles. (não assume publicamente sua conversão).
São pastores nomades a razão pela qual são encontrados em tantos países, quando fixam definitivamente caminham kilometros para dar de beber aos animais, também vivem da agricultura e pesca.
As famílias são grande, cada homem tem direito a 4 esposas e cada esposa normalmente tem 6 filhos. Os parentes materno são chamados como no Brasil; tio, tia, primos… porem os parentes paterno - tio é pai, tia é mãe e primo é irmão - CONFUSO!!!
Nosso "pai" é o Chefe da aldeia se chama Baye Balla Ba ( Baye é pai em pulaar) ele tem 4 esposas vivas ( e 1 falecida), ainda não conseguimos descobrir ao certo quantos filhos ele tem e o total de membros desta família tão numerosa. O Miguel recebeu o nome do "vô" Balla Ba mas é chamado assim só pela esposa mais velha do Chefe, a molecada gosta de gritar Migu-éu.
Os Pulaar que trouxeram o Islamismo para o Senegal no século 12, são um povo bastante religioso e orgulhoso de sua crença, porem não deixaram de lado sua tradição cultural, se apegam os amuletos e consultam o feiticeiro para tudo.
Continuem orando para que possamos criar estratégias para pregar o Evangelho, diferente do nosso pais onde temos a liberdade de chegar numa praça publica cantar hinos a pregar a palavra de Deus aqui enfrentamos varias barreiras, começando pela língua. Percebemos que mesmo se estão em um grupo de amigos e surge a oportunidade de compartilhar de Cristo as pessoas não demonstra nenhum interesse, já se estão sozinhos ele retornam ao assunto e fazem muitas perguntas.
As obras sociais que fazemos nos dão uma porta aberta para divulgar o Evangelho, uma vez que estão sendo ajudados é considerado rude desrespeitar a casa do anfitrião, durante nossos trabalhos nosso objectivo é sempre ter o som ligado com mensagens na língua local e hinos evangélicos, oramos a Deus para que toda a semente lançada germine e que o Espírito Santo fale no coração deles. Estamos trabalhando na aldeia 5 dias por semana. Terça e Quinta vamos e voltamos pois o Miguel estuda numa escola para filhos de missionários em Dakar. Os fim de semanas estamos na aldeia. Seguimos em frente com o Projecto Efraim, Projecto de agricultura e Projecto Básico de saúde. Agradecemos a Deus pois a nossa Base missionaria continua em construção, recebemos tinta e a visita de um grupo de coreanos que vieram para pintar a casa. Ainda precisamos de recursos para colocar o telhado, na foto abaixo podem ver a parede pintada e sem tecto. Pintar antes de colocar o telhado? ... a possibilidade de chover só acontece se Deus intervir ou seja até o fim de maio normalmente não cai uma gota d’agua.
Dificuldades com a língua - a tradução nem sempre é feita ao pé da letra, muitas palavras não existem em outros idiomas. Por exemplo a palavra cachorro é quando ele vem você sobe na árvore. Precisamos pregar a Palavra de Deus de maneira que ouçam e entendam dentro do contexto cultural a mensagem de salvação. Durante uma aula no Projecto Efraim me deparei com esta realidade. Num pais onde há famílias que ainda fazem uma refeição por dia o fato de receber algo para comer é sempre uma bênção.
Depois de assistir o filme da Criação de Deus perguntei.
Crianças o que vocês entenderam nesta historia? era de um homen Adão e sua mulher Eva… e a serpente era muito boa, pois deu uma fruta pra mulher comer.
Assista a reportagem completa em http://www.cgntv.net/cgn_player/player.htm?id=82179&mode=content_view&gotopage&bit
Sem comentários:
Enviar um comentário